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Comissão de Ética Médica do HMWG já mediou mais de 100 notificações em 14 meses

Geral

28.07.2016

Por Marcelo Soares Encontrar soluções que atendam aos questionamentos dos Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos profissionais médicos que compõem o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). A atual Comissão de Ética Médica (CEM), está formada há pouco mais de um ano, é composta por seis integrantes e vem atendendo a uma média de 10 notificações mensais. O grupo (que se reúne uma vez por semana) também tem como proposta dirimir dúvidas quanto ao que rege o Código de Ética Médica, para os profissionais da casa. A metodologia de trabalho é simples: os questionamentos e notificações dos usuários são entregues na sala da direção do hospital e, depois, repassadas ao presidente da comissão. Durante as reuniões as pautas são discutidas coletivamente e, havendo discordância das soluções propostas, há votação para qual decisão será tomada. O presidente da CEM, Rogério Nobre, diz que “nesses 14 meses já foram solucionadas mais de 100 notificações”. Ainda de acordo com ele, até agora não houve necessidade de envio de nenhuma das demandas para o Conselho Regional de Medicina. “Nosso prazo para estudar a situação e providenciar a solução é de 30 dias. Destes, o médico tem até sete dias (contando da data do recebimento da notificação via e-mail, ligação telefônica ou redes sociais) para apresentar seus esclarecimentos de forma sigilosa. Não tivemos recusas quanto a isso. Caso haja, aí notificaremos o CRM”, explica. Além da falta de colaboração quanto aos esclarecimentos necessários, outros fatores caracterizam a necessidade de envio de uma notificação ao CRM, como infrações consideradas graves e que firam a ética médica. Rogério acredita que a maioria das violações acontecem por pura falta de conhecimento do código. Mas o trabalho da Comissão não tem se limitado apenas a receber e analisar notificações. Os seis integrantes tem desenvolvido uma campanha de prevenção contra o suicídio com todos os servidores, distribuindo uma cartilha elaborada entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria. O material contém informações importante sobre fatores de risco, mitos sobre o comportamento suicida, como identificar o paciente suicida, entre outras. Em 2015 a Comissão participou do Seminário de Ética Médica – realizado pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HMWG – e promoveu uma aula sobre ética médica. Compõem a CEM do HMWG os ortopedistas, Rogério Nobre (presidente) e Gaugefran Souza, o intensivista Alfredo Jardim, a pediatra Lana Brasil, a Clínica Médica Miriam Souza, e o oftalmologista, Valério Lourenço. Para outras informações: Assessoria de Imprensa 3232-7619

Reprodução: Sesap_RN