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Música ajuda a preservar a memória afetiva de pacientes com Alzheimer

Geral

26.09.2016

Um estudo alemão comprovou que a área do cérebro responsável pela memória musical é inume à doença de Alzheimer, como se a música estivesse “se escondendo” da doença.

Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig, na Alemanha, a memória musical é armazenada no cérebro em uma área distinta das demais, exclusiva, tendo, portanto, menor chance de ser comprometida pela doença.

Inspirado nessa descoberta, surgiu o projeto #MusicasParaSempre, que tem como objetivo conectar famílias de pacientes com a doença e músicos voluntários para transformar em música momentos marcantes da vida dessas pessoas, tentando preservar pelo maior tempo possível a memória afetiva delas.

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O projeto começou com apenas uma música e, após repercussão nas redes sociais, famílias de pacientes e músicos foram aderindo ao projeto, que ganhou força e já conta com compositores conhecidos, como Jair Oliveira e Wilson Simoninha.

O Alzheimer acomete mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 1,2 milhão só no Brasil, segundo dados da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).

Os pacientes esquecem o próprio nome, onde moram, qual é a comida preferida, quem são seus amigos, mas conseguem lembrar de melodias que marcaram sua vida.

Para participar, como músico ou como homenageado, basta se cadastrar o site oficial do projeto: www.musicasparasempre.com.br.

Fonte: R7