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Criança de cinco anos é primeira vítima do H1N1

Geral

20.01.2012

Uma criança, de cinco anos, foi a primeira vítima fatal de influenza A H1N1 este ano, no Rio Grande do Norte. A confirmação da causa do óbito, ocorrido no último dia 12, foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), na tarde de ontem, mediante laudo do Instituto Evandro Chagas. Outro caso suspeito, ainda sem confirmação, envolve criança de 7 anos, moradora da Grande Natal, que passa bem. As notificações ocorrem após um ano sem qualquer caso da doença confirmado no Estado. 2011, existiram apenas 16 casos suspeitos, com 2 óbitos descartados. O último caso de H1N1 havia sido confirmado no Rio Grande do Norte em janeiro de 2010.

A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica Juliana Araújo enfatiza que  não caracteriza novo surto da doença, embora considere haver subnotificação dos casos, após a pandemia ocorrida em 2009.  "Não há estado epidêmico e nem indicam surto. São casos pontuais, isolados, mas iremos reforçar os cuidados", disse. Apenas os casos graves, que apresentam febre, tosse e dispnéia são notificados. Uma nota técnica mostrando as estatísticas e reforçando a necessidade de atenção para o diagnóstico e tratamento, bem como para práticas de higiene será publicada hoje, pela Sesap. A redução no número de casos se deve a cobertura da vacinação, realizada em 2010. "Como houve a imunização de grupos de riscos isso reduziu a ocorrência, mas não quer dizer que o vírus está fora de circulação. Não há como termos prevenção sem vigilância", disse.

Juliana Araújo lembra que o vírus tornou-se um vírus sazonal, com maior incidência, em estados da região Nordeste, no período de dezembro a fevereiro, quando o calor e as chuvas intermitentes aumentam o número de problemas respiratórios. Na região Sul ocorre na época de inverno.

Stella Leal, responsável pela vigilância da Influenza na Sesap, explicou que a vacinação não atinge 100% da população e que ainda pode deixar algumas pessoas susceptíveis ao vírus, que continua em circulação em todo o país. Stella lembrou ainda que a Sesap vem observando uma redução nas notificações da doença e alerta para que os profissionais de saúde continuem fazendo as notificações de casos suspeitos e solicitando o exame de confirmação

Fonte: Tribuna do Norte