De acordo com diretora, falta é pontual e orçamento, que será aberto no próximo mês, deverá sanar o problema.

A falta de medicamentos na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) deverá ser completamente normalizada em fevereiro, quando o orçamento da central de regulação de medicamentos for aberto, de acordo com a diretora Telma Praxedes.

Atualmente três principais tipos de medicamentos estão em falta na unidade. A saída paliativa é buscar empréstimo em outros estados, enquanto o estoque do RN é normalizado. Todavia, há drogas cuja disponibilidade também não foi encontrada em unidades da federação mais próximas. É o caso da mezalazina – para conter sangramentos no estômago – em falta há cinco meses.

Praxedes minimiza a situação. Com efeito, a Unicat distribui 118 tipos de medicamentos. As faltas que ocorrem são pontuais e representam um índice mínimo do valor total. Outra dificuldade que ela destacou é a demanda diária de novos pacientes, algo que o Estado deve suprir.

De acordo com Praxedes 35 mil pessoas passam pela Unicat todos os meses em suas cinco centrais (Natal, Mossoró, Pau dos Ferros, Assu, Caicó e Currais Novos). Além delas há nove clínicas renais descentralizadas.

Qualquer pessoa que necessite dos serviços da Unicat poderá deles se valer. É preciso formulário de identificação com informações médicas (eles estão disponíveis na Unicat e devem ser levados ao medico que trata a patologia do paciente), RG, CPF, cartão do SUS e cópia dos exames para cada patologia.