Desde maio, o setor de reanimação do Pronto Socorro Clóvis Sarinho segue interditado pelo Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern), após ter sido constatada uma série de irregularidades que resultaram em processo na Justiça Federal. No dia 29 de junho, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Magnus Augusto Delgado, decidiu em favor do Cremern e deu ao Governo do Estado o prazo de 15 dias úteis para realizas as adequações necessárias no setor. O prazo terminou na última semana e nada ainda foi feito. Segundo Jeancarlo Cavalcante, presidente do Cremern, a entidade protocolou na última sexta-feira na Justiça um pedido de cumprimento de decisão judicial. A previsão é de que até hoje, o magistrado despache sobre o caso.

Acatando mais um pleito do Cremern, a Justiça pode decidir por suspender a verba de publicidade do Governo do Estado até que as irregularidades do setor de reanimação do pronto socorro sejam consertadas. Entre as providências que o Cremern solicita que sejam tomadas pelo Estado estão exigênciasbásicas para um pronto socorro, como ter uma farmácia abastecida, especialmente com antibióticos, manter médicos 24 horas para prestar assistência aos pacientes e até mesmo reparar as instalações elétricas do setor e consertar os sistemas de vácuo e de ar comprimido. A assessoria de imprensa da Sesap informou que iria se inteirar sobre o que vem sendo feito sobre o caso.