Diretora da Januário Cicco faz apelo e consegue transferir pacientes para maternidades municipais
Geral
29.11.2012
Uma semana após a paralisação dos profissionais da Cooperativa dos Médicos (Coopmed) e a suspensão do atendimento obstétrico nas maternidades das Quintas, Felipe Camarão e Leide Morais na zona Norte de Natal, a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) ainda sofre com a superlotação e a falta de leitos para as puérperas, que são obrigadas, após o parto, a ficarem nos corredores, em leitos improvisados em macas e cadeiras. Na manhã desta quarta-feira (28), 121 mulheres estavam internadas, 29 a mais que os 92 leitos disponíveis na unidade. Dez mulheres aguardavam a realização do parto, mas, quando saírem da sala de parto, o caminho será o mesmo de quem está chegando: os corredores.
No entanto, segundo relata a diretora médica da Maternidade, Maria da Guia de Medeiros, durante esta terça-feira (27), a situação chegou ao extremo. “Chegamos ao caos do caos, ao ponto de não termos mais onde colocar as puérperas. Se não resolvessem a situação, teríamos que colocar as pacientes no chão”, desabafou a diretora. Maria da Guia conta que na segunda-feira (26), uma paciente ficou deitada no chão, dentro do Centro Cirúrgico, por falta de macas, enquanto aguardava a realização do parto.
Maria da Guia Medeiros relata que diante do caos instalado, o diretor geral da Maternidade Januário Cicco, Kleber Morais entrou em contato com o prefeito de Natal, Paulinho Freire para dar resolutividade ao problema. A Maternidade propôs ao Município que, enquanto não resolvesse a pendência com os médicos da Cooperativa, que a Secretaria de Saúde disponibilizasse os leitos das maternidades das Quintas e de Felipe Camarão para receber as puérperas e os recém-nascidos. O diretor levou a proposta ao prefeito, que inicialmente foi recusada pelo Município.
Após denunciar através da imprensa a situação calamitosa em que se encontrava a Maternidade Januário Cicco, o Município recuou e ainda na noite desta terça-feira, sete puérperas foram transferidas, com os recém-nascidos, para a Maternidade das Quintas, que dispõe de 24 leitos. “Já que eles não estavam realizando os partos e a sobrecarga estava recaindo sobre a Maternidade, receber essas pacientes após o parto era o mínimo que eles poderiam fazer. Tentamos viabilizar diretamente com as maternidades, mas foi infrutífero. No entanto, até que enfim eles se sensibilizaram e hoje estamos mais aliviados por poder dar uma cama a uma paciente”, afirmou.
Na manhã desta quarta-feira, segundo informou a diretora médica da Januário Cicco, a Maternidade de Felipe Camarão, que dispõe de 12 leitos de enfermaria desocupados, comunicou que também poderia começar a receber as puérperas. Maria da Guia disse que pretende dar mais agilidade as altas médicas para viabilizar as transferências. Como as maternidades não dispõem de ambulâncias, a transferência será feita na ambulância da MEJC. “Com as transferências o trabalho não diminui, pelo contrário, aumenta. Mas não estamos preocupados com o trabalho e sim em dar uma melhor assistência e condições dignas para essas mulheres”, afirmou a diretora Maria da Guia Medeiros.
A diretora médica relata também que apresentou uma nova proposta ao Município, como paliativo para minimizar os efeitos da paralisação dos médicos da Cooperativa. Maria da Guia propôs que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) concentrasse todos os médicos, obstetras e pediatras, que fazem parte do quadro de funcionários do Município em uma única maternidade, como forma de não desassistir completamente a população. Proposta que também foi rejeitada pela gestão municipal. O fato dos médicos já ter completado as suas cargas horárias não é dificuldade para viabilizar essa proposta, uma vez que os médicos podem fazer plantões extras. “O prefeito decretou estado de calamidade pública na saúde e diante do caos, isso era o mínimo que poderia ser feito pela Prefeitura”, afirmou.
Uma semana após a paralisação dos profissionais da Cooperativa dos Médicos (Coopmed) e a suspensão do atendimento obstétrico nas maternidades das Quintas, Felipe Camarão e Leide Morais na zona Norte de Natal, a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) ainda sofre com a superlotação e a falta de leitos para as puérperas, que são obrigadas, após o parto, a ficarem nos corredores, em leitos improvisados em macas e cadeiras. Na manhã desta quarta-feira (28), 121 mulheres estavam internadas, 29 a mais que os 92 leitos disponíveis na unidade. Dez mulheres aguardavam a realização do parto, mas, quando saírem da sala de parto, o caminho será o mesmo de quem está chegando: os corredores.
No entanto, segundo relata a diretora médica da Maternidade, Maria da Guia de Medeiros, durante esta terça-feira (27), a situação chegou ao extremo. “Chegamos ao caos do caos, ao ponto de não termos mais onde colocar as puérperas. Se não resolvessem a situação, teríamos que colocar as pacientes no chão”, desabafou a diretora. Maria da Guia conta que na segunda-feira (26), uma paciente ficou deitada no chão, dentro do Centro Cirúrgico, por falta de macas, enquanto aguardava a realização do parto.
Maria da Guia Medeiros relata que diante do caos instalado, o diretor geral da Maternidade Januário Cicco, Kleber Morais entrou em contato com o prefeito de Natal, Paulinho Freire para dar resolutividade ao problema. A Maternidade propôs ao Município que, enquanto não resolvesse a pendência com os médicos da Cooperativa, que a Secretaria de Saúde disponibilizasse os leitos das maternidades das Quintas e de Felipe Camarão para receber as puérperas e os recém-nascidos. O diretor levou a proposta ao prefeito, que inicialmente foi recusada pelo Município.
Após denunciar através da imprensa a situação calamitosa em que se encontrava a Maternidade Januário Cicco, o Município recuou e ainda na noite desta terça-feira, sete puérperas foram transferidas, com os recém-nascidos, para a Maternidade das Quintas, que dispõe de 24 leitos. “Já que eles não estavam realizando os partos e a sobrecarga estava recaindo sobre a Maternidade, receber essas pacientes após o parto era o mínimo que eles poderiam fazer. Tentamos viabilizar diretamente com as maternidades, mas foi infrutífero. No entanto, até que enfim eles se sensibilizaram e hoje estamos mais aliviados por poder dar uma cama a uma paciente”, afirmou.
Na manhã desta quarta-feira, segundo informou a diretora médica da Januário Cicco, a Maternidade de Felipe Camarão, que dispõe de 12 leitos de enfermaria desocupados, comunicou que também poderia começar a receber as puérperas. Maria da Guia disse que pretende dar mais agilidade as altas médicas para viabilizar as transferências. Como as maternidades não dispõem de ambulâncias, a transferência será feita na ambulância da MEJC. “Com as transferências o trabalho não diminui, pelo contrário, aumenta. Mas não estamos preocupados com o trabalho e sim em dar uma melhor assistência e condições dignas para essas mulheres”, afirmou a diretora Maria da Guia Medeiros.
A diretora médica relata também que apresentou uma nova proposta ao Município, como paliativo para minimizar os efeitos da paralisação dos médicos da Cooperativa. Maria da Guia propôs que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) concentrasse todos os médicos, obstetras e pediatras, que fazem parte do quadro de funcionários do Município em uma única maternidade, como forma de não desassistir completamente a população. Proposta que também foi rejeitada pela gestão municipal. O fato dos médicos já ter completado as suas cargas horárias não é dificuldade para viabilizar essa proposta, uma vez que os médicos podem fazer plantões extras. “O prefeito decretou estado de calamidade pública na saúde e diante do caos, isso era o mínimo que poderia ser feito pela Prefeitura”, afirmou.
1
Fonte: Jornal de Hoje