3201 5491

FALE COM A GENTE

ÁREA DO COOPERADO

Maternidade está no limite

Geral

01.07.2013

O número de partos no Hospital Santa Catarina duplicou desde que a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) suspendeu o atendimento devido a falta de pediatras. As unidades trabalham em conjunto até a próxima segunda-feira, dia 1º, quando a situação na MEJC deverá estar regularizada.

A Januário Cicco suspendeu o atendimento na última quarta-feira (26). A direção do Hospital informou que, até o dia 15 de julho, a quantidade de médicos da unidade é suficiente para manter os serviços funcionando regularmente. Após reunião entre o diretor da MEJC, Kleber Morais, e a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Paiva, realizada na quinta-feira (27), ficou definido que pediatras serão contratados em processo de seleção simplificada.

Neste sábado, o Hospital Santa Catarina passou a receber os pacientes para serviço de referência obstétrica de alto risco que precisam da presença de pediatra. Com a falta desse profissional nos plantões da MEJC, a Maternidade Escola está prestando assistência ginecológica, incluindo procedimentos clínicos não relacionados ao nascimento.

De acordo com o médico obstetra Valdir Peixoto, o número de parturientes atendidas dobrou no Hospital Santa Catarina nos últimos dias. “A gente trabalha aqui no limite. A média que vinha sendo de sete partos a cada plantão de 12 horas passou a ser entre 10 a 15 partos”, disse. O Santa Catarina dispõe de cinco médicos por plantão

Outro problema é o espaço para abrigar as parturientes. “As pacientes chegam e não tem onde ficar, não tem lugar nem para sentar e depois do parto, muitas acabam esperando muito tempo na sala de cirurgia”, contou Valdir Peixoto.

Na sexta-feira (28), o secretário estadual de Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca, anunciou que o crescimento da demanda e o fechamento do atendimento da Maternidade Municipal Leide Morais contribuiu para os problemas nas duas unidades.

Atualmente, 23 pediatras atuam na MEJC, sendo 11 da UFRN e 13 da Funpec, mas Maria da Guia afirma que há necessidade de contratar pelo menos mais 22. 

Fonte: Tribuna do Norte