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Cardiologistas do HJPB vão cobrir escala do Walfredo

Geral

01.08.2013

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou ontem que quatro cardiologistas, com 40 horas cada, vão completar a escala da UTI Cardiológica do Hospital Walfredo Gurgel (HWG). A chegada dos médicos visa cobrir cinco cardiologistas que deixam hoje o atendimento da unidade.

A UTI Cardiológica do HWG é responsável pelo atendimento de cerca de 30 pacientes por mês, em média. De janeiro a junho de 2013, os 10 leitos da unidade acolheram 177 pacientes internados. Os dados foram repassados pela comunicação da Sesap.

De acordo com a Sesap, os quatro cardiologistas, com carga de 40 horas cada, somados a outros quatro médicos que já integram a equipe serão suficientes para cobrir o atendimento dos 10 leitos em escala.

A Sesap divulgou ainda que, dos quatro médicos que complementam a escala, três foram remanejados da UTI do Hospital Santa Catarina, que foi fechada para reformas. O outro já fazia parte do quadro do HWG, mas tinha pedido demissão antes dos cinco cardiologistas e deverá ser reintegrado à equipe.

No início do mês de julho, cinco cardiologistas pediram demissão do HWG. Segundo eles, o motivo foi a sobrecarga da jornada de trabalho, somada à falta de equipamentos adequados, além de problemas no ar condicionado e com infiltrações, conforme carta divulgada na oportunidade.

Eles também denunciaram assédio moral, através de coações. “Sem vislumbrar perspectivas de soluções, buscando não compactuar com esse caos perene e estando inconformados com o completo descaso, solicitamos nosso desligamento”, disseram os médicos.

Além das más condições de trabalho, o grupo reclamou da falta de equipamentos na UTI cardiológica do HWG. Segundo eles, pacientes estariam sendo encaminhados a outras salas do pronto-socorro ou ao Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).

Equipamentos

Na data do pedido de demissão, a Sesap informou que os equipamentos requisitados pelos médicos estavam sendo providenciados por meio de licitação, de maneira emergencial, e que ainda em agosto a situação estrutural seria normalizada.

Reprodução: Tribuna do Norte