SMS fará junto com a Sesap uma auditoria nos serviços
Geral
14.01.2015
Em nota encaminhada à imprensa ontem, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou a impossibilidade de atender às reivindicações da direção do Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes.
Porém, informou que faria, junto com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), uma auditoria compartilhada (já que os usuários também são de outros municípios) para ver de que forma pode viabilizar o contrato com o hospital para que ele volte a prestar o serviço.
Segundo a nota, a SMS recebeu do hospital, no dia 26 de dezembro de 2014, ofício comunicando que, a partir daquela data, sob alegação de baixa remuneração e atrasos nos pagamentos, não receberia mais os pacientes portadores de transtornos mentais e dependentes químicos conveniados ao SUS, oriundos do Pronto Socorro do Hospital Dr. João Machado.
Entretanto, os valores divulgados na nota da Secretaria Municipal de Saúde diferem das cifras que o gerente administrativo do hospital, Wedson Silva, passou para a TRIBUNA DO NORTE em entrevista.
Segundo a SMS, o hospital pleiteava uma diária no valor de R$ 300, a ser pago a partir de 1º de dezembro de 2014, com base na Portaria GM/MS nº 148/2012, que define, no seu parágrafo 2º, que o valor das diárias obedece a um escalonamento de acordo com o tempo de internação do usuário: R$ 300 por dia até o 7º dia de internação; R$ 100 por dia do 8º ao 15º dia de internação; e R$ 57 por dia a partir do 16º dia de internação.
Ainda na nota, a Secretaria de Saúde informou ter recebido, na última segunda-feira (12), um oficio do hospital informando que entrará na Justiça para paralisar o serviço. Já a SMS, por intermédio da Procuradoria Geral do Município (PGM), também solicitou ajuizamento de ação desde o dia 30 de dezembro, pedindo tempo para assumir gradativamente os atendimentos, visto que atualmente a rede não comporta todos os pacientes.
Reprodução: Tribuna do Norte