Pesquisa com 'pílula do câncer' não terá pacientes terminais
Geral
18.12.2015
Substância com potencial para curar a doença ainda não foi testada em seres humanos
Pacientes em estado terminal e que estejam com tratamento contra o câncer em andamento não estarão entre os selecionados para participar da pesquisa clínica conduzida pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) com a fosfoetanolamina sintética, substância que se apresenta com potencial para curar a doença, mas que ainda não foi testada em seres humanos e não tem liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usada como medicamento.
Os detalhes sobre a pesquisa, que pode ser feita com até 1.000 pessoas, foram apresentados nesta quinta-feira (17), pelo diretor do instituo, Paulo Hoff.
— A ideia não é restringir o acesso, mas dar à medicação uma chance real de benefício e (fazer com) que não haja perda para o paciente. O investimento será de R$ 2 milhões.
acientes que estão em algum intervalo do tratamento convencional ou que estão em fase em que não há tratamento disponível estarão entre os selecionados.
— Em pacientes com pouco tempo de vida, há pouca probabilidade que eles se beneficiem. O problema que aconteceria é que seria considerada uma falha do produto.
O esquema de seleção ainda não foi divulgado, mas o objetivo é criar uma página na internet contendo todos os pré-requisitos para dar transparência ao processo. O desenho da pesquisa clínica foi conduzido por Hoff junto a uma equipe e ficou determinado que dez tipos de câncer serão submetidos ao tratamento com a substância: cabeça e pescoço, mama, colo uterino, próstata, estômago, fígado, pulmão, pâncreas melanoma, cólon e reto.
Autorização
O projeto foi encaminhado para aprovação da Anvisa e do Conep (Conselho Nacional de Saúde). Além da aprovação desses órgãos, será necessário ainda que o responsável pela substância, o professor aposentado do Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos Gilberto Chierice, forneça a fórmula para que as cápsulas sejam produzidas pelo laboratório da Furp (Fundação para o Remédio Popular).
acientes que estão em algum intervalo do tratamento convencional ou que estão em fase em que não há tratamento disponível estarão entre os selecionados.
— Em pacientes com pouco tempo de vida, há pouca probabilidade que eles se beneficiem. O problema que aconteceria é que seria considerada uma falha do produto.
O esquema de seleção ainda não foi divulgado, mas o objetivo é criar uma página na internet contendo todos os pré-requisitos para dar transparência ao processo. O desenho da pesquisa clínica foi conduzido por Hoff junto a uma equipe e ficou determinado que dez tipos de câncer serão submetidos ao tratamento com a substância: cabeça e pescoço, mama, colo uterino, próstata, estômago, fígado, pulmão, pâncreas melanoma, cólon e reto.
Fonte: r7.com