O mosquito Aedes Aegypti é o principal transmissor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya. No Rio Grande do Norte, apenas em 2015, pouco mais de 22 mil casos de dengue foram registrados. Já o Zika, é suspeito de causar 181 casos de microcefalia no Estado. Para evitar a proliferação do mosquito e aumentar a incidência de Dengue e Zika, foi criada a Sala Estadual da Coordenação de Enfrentamento ao Aedes Aegypti.

A sala, de acordo com a coordenadora de Promoção à Saúde da Sesap, Cláudia Frederico, tem como proposta atuar como força-tarefa no combate ao mosquito. Ela irá fazer a comunicação direta com os municípios, obtendo dados estatísticos, a partir de vistorias e levantamentos. Ela também atuará junto com o Ministério da Saúde, repassando semanalmente os dados recolhidos no Estado.

“É um trabalho de força-tarefa. Os agentes de endemias irão realizar o tratamento contra o mosquito da dengue, independente dessa casa ter um foco ou não”, explica. Além de atuar no combate ao Aedes Aegypti, o Estado realizará um monitoramento ostensivo nos municípios. Semanalmente as cidades deverão encaminhar um relatório com todas as informações que compreendem desde o número de casos notificados até o número de casas que receberam visitas dos agentes.

Segundo Claudia Frederico, municípios da região do alto-oeste, próximo a Pau dos Ferros, além dos integrantes da região metropolitana de Natal, estão no grupo de cidades com maior incidência de dengue. Em Natal, a maior incidência de casos de dengue está localizada no bairro de Nossa Senhora da Apresentação. Até dezembro de 2015, 667 casos foram registados no bairro da zona Norte da capital.

Os trabalhos da Sala Estadual de Coordenação e Controle da Dengue, do Chikungunya e do Zika serão realizados em conjunto com o Ministério da Saúde. Além dos relatórios dos municípios, o Estado também deverá realizar um documento expondo os números e ações realizadas contra o Aedes Aegypti.