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MOSSORÓ: CAPTAÇÃO DE CÓRNEAS É REALIZADA NO HRTM

Geral

13.08.2010

GAZETA DO OESTE – 13-08-2010

Secção: Mossoró

Link:  http://gazetadooeste.com.br/mossoro2.php

Publicado no dia 13/08/10

 

CAPTAÇÃO DE CÓRNEAS É REALIZADA NO HRTM

A Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) realizou, ontem pela manhã, a captação de córneas de uma paciente com morte encefálica. Os órgãos foram levados para Natal, conforme informou a presidente da comissão, dra. Elizabeth López Carrilo. Ela informa que o processo de captação foi feito pela oftalmologista Keli Regina Duarte Holanda Rego, que tem captado as córneas voluntariamente.
Na tarde de ontem, as córneas já haviam chegado a Natal, onde são encaminhados os demais procedimentos necessários ao processo de doação, que deve beneficiar duas pessoas.
A presidente da CIHDOTT explica que todos os órgãos foram doados. No entanto, lamentavelmente, a paciente não resistiu o suficiente e apenas as córneas puderam ser captadas.
A médica comenta o comportamento da família da doadora, que foi extremamente solidária e, em um momento de sofrimento, concordou com a doação. Apesar da perda, a família acompanhou todo o trabalho da equipe.
Dra. Elizabeth López Carrilo explica que a abordagem à família é feita após o diagnóstico da morte encefálica e a entrevista aos familiares ocorre após a comprovação desse diagnóstico. Ela explica que a confirmação é realizada através de uma sucessão de procedimentos. Em primeiro lugar, a morte encefálica é detectada pelo uteista; seis horas após esse diagnóstico um médico neurologista realiza uma avaliação rigorosa para confirmar a morte encefálica. Os dois médicos devem preencher um papel, que tem que ser protocolado e registrado.
O terceiro passo para o diagnóstico da morte encefálica consiste, segundo a médica, no registro gráfico da atividade do cérebro, que é feito através do exame de eletroencefalografia ou do ecodoppler transcraniano.
A presidente da CIHDOTT acrescenta que tudo é feito dentro da legalidade e a família tem a liberdade de chamar um médico de sua confiança e ter acesso ao prontuário do paciente e possível doador.