Coopmed/RN paralisa atividades a partir desta quinta-feira
Geral
01.12.2011
Publicação: 01/12/2011 09:38 Atualização: 01/12/2011 11:26
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
As paralisações envolvem três serviços, CRO (Centro de Recuperação Operatório) do Walfredo Gurgel, parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(Samu)metropolitano e ortopedia do Deoclécio Marques e iniciam a partir desta quinta-feira(1). De acordo com Dr. Fernando Pinto, em se tratando do Samu, cerca de 50% dos profissionais vinculados à cooperativa deixarão as atividades até que a secretaria estadual de saúde se posicione.
Segundo o Dr. Fernando Pinto, a paralisação das atividades está dividida em dois pontos: o atraso do pagamento que se encaminha para o terceiro com o fim de novembro e, por fim, o mais grave, a partir da informação do procurador geral do Estado, Dr. Miguel Josino, que disse que o pagamento não poderá ser efetivado em razão de irregularidades nos contratos feitos da Sesap com a cooperativa referentes às datas não cumpridas pelo Estado. “É como se os contratos não existissem”, desabafou o presidente da Coopmed.
Ainda de acordo com o Dr. Fernando Pinto, diante do impasse, a cooperativa tomou conhecimento que os pagamentos seriam regularizados pelo Estado através de indenização. “Entendemos que o esse processo seria lento, o que pode gerar uma insatisfação maior por parte de nossos empregados, que têm as suas obrigações pessoais e tributárias”, lamentou o presidente da Coopmed, que alertou sobre o aumento do desinteresse dos profissionais em continuar trabalhando para a empresa.
A coopmed aguarda a posição do secretário estadual de saúde, Domício Arruda, que participa de um evento em Brasília para uma nova posição a respeito da paralisação.
Assembleia pode agravar situação
O presidente da Coopmed ainda confirmou uma assembleia que será realizada na próxima segunda-feira (5), onde serão avaliados os contratos de média e alta complexidade, ponto considerado ainda mais alarmante e que poderá causar prejuízos a sociedade potiguar.
Segundo o Dr. Fernando Pinto, esses contratos envolvem 15 especialidades médicas, entre elas as cirurgias cardíacas e oncológicas. Nesses segmentos são realizados cerca de 2400 procedimentos por mês. “Por parte do município, estão em atraso os meses de setembro e outubro, enquanto que o Estado, que faz o complemento, deve os meses de julho, agosto, setembro e outubro”, explicou o presidente da cooperativa, que não descarta uma nova paralisação caso não exista um posicionamento do poder público.