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Estado recebe habilitação pela triagem neonatal

Geral

10.05.2013

 

O Estado do Rio Grande do Norte está sendo habilitado pelo Ministério da Saúde para fornecer aos usuários SUS, o diagnóstico das doenças falciformes, considerada a II fase da triagem neonatal. Isso vai acontecer graças a uma vistoria realizada no final do mês de abril nos locais onde já é realizada a I fase, que corresponde ao do teste do pezinho (doenças fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito). Os locais que foram visitados foram o Hemonorte, Laboratório Central (Lacen) e o Hospital da Polícia Militar.
 
A forma de coleta é idêntica em qualquer uma das fases: é coletado sangue do bebê, normalmente do pé, entre o 3º e o 5º dia de vida, o que deve ser realizado na atenção básica dos municípios, através de um  profissional capacitado. Com a nova habilitação, a coleta do sangue será enviada ao Lacen e dessa forma poderão ser identificadas, tratadas e acompanhadas as crianças na fase I, pelo Hospital da Polícia, e as na fase II, pelo Hemonorte.
 
Para Glycia Kalliani, Chefe do Grupo Auxiliar da Saúde da Criança e do Adolescente (GASCA), é de grande importância o reconhecimento do serviço pelo Ministério da Saúde. "Estamos trabalhando com metas a serem alcançadas. A nossa próxima etapa será a III fase da triagem neonatal, na qual forneceremos o diagnóstico da fibrose cística", disse ela.
 
 
 
Doenças falciformes
 
As manifestações clínicas que as pessoas com doença falciforme apresentam no decorrer da vida podem ser agudas ou crônicas e deve-se a dois fenômenos principais: o da oclusão vascular pelos glóbulos vermelhos seguida de infarto e o da hemólise crônica. Esses eventos associados lesam progressivamente os diversos tecidos e órgãos, como pulmões, coração, ossos, rins, fígado, retina e pele. A evolução da doença é caracterizada por uma série de crises precipitadas por febre, infecção, exercícios físicos, desidratação, exposição ao frio e tensão emocional.
 
 
O tratamento envolve cuidados com as crises falcêmicas e o acompanhamento da doença crônica. O acompanhamento ambulatorial visa a orientação do paciente e seus familiares sobre a doença e o uso de ácido fólico, penicilina profilática e um esquema especial de vacinação.

Fonte: Sesap/rn