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Hospitais do estado estão sem atendimento pediátrico

Geral

25.10.2013

Data: 24 outubro 2013 – Hora: 14:24 – Por: Portal JH
Médicos dos maiores Hospitais do Estado denunciam o déficit considerável de pediatras e a dificuldade em se fechar escalas de plantão do atendimento pediátrico.

Atualmente, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel – maior unidade pública de saúde do Rio Grande do Norte – dispõe de 13 pediatras, onde quatro estão de licença médica e um com licença prêmio (todos com previsão de aposentadoria após a licença), e ainda um profissional de férias. Destes, apenas cinco possuem carga horária de 40 horas semanais.

Devido a essa carência de profissionais, na próxima segunda-feira (28), durante toda a manhã, não haverá médicos para cobrir a escala de atendimento pediátrico do Walfredo Gurgel. Já na quinta-feira (31), a preocupação é ainda maior, pois não terá profissionais ao longo de todo o dia, o que compromete os setores de Pronto Socorro, Enfermaria e o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) da Unidade.

Já no segundo maior hospital do Estado, Deoclécio Marques, e no Hospital Santa Catarina, a situação é ainda mais difícil, pois as escalas médicas não conseguem ser preenchidas até o final de cada mês, situação que se repete desde o início do ano. Este fato ocasionou, desde ontem (23), a suspensão dos atendimentos pediátricos nos dois os hospitais.

Atualmente, o Deoclécio Marques conta com dez pediatras, sendo apenas seis com carga horária de 40 horas semanais, onde uma médica está de licença médica e outra está de férias. No Santa Catarina, a grande preocupação é com as constantes aposentadorias, sendo um total de sete apenas neste ano. No geral, o Santa Catarina dispõe de 18 pediatras. Todavia, existem dois profissionais de licença médica, uma de licença maternidade e outra com licença prêmio.

Médicos do estado questionam a ausência de concursos públicos pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), a fim de repor o déficit de profissionais, além da falta de atratividade destes concursos para os médicos mediante a baixa remuneração.

Reprodução Jornal de Hoje