A partir da implantação de um sistema próprio de regulação e diagnóstico de permanência, o Hospital Ruy Pereira, da rede estadual de saúde do Rio Grande do Norte, está conseguindo reduzir o tempo de internação dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aumentar a rotatividade dos leitos. Para se chegar ao resultado satisfatório, o hospital implantou o sistema kanban, que é uma ferramenta com a finalidade de sinalizar o tempo de permanência dos pacientes, e o processo de classificação de risco, identificando a taxa de permanência através das cores amarela, verde e vermelha.
De acordo com a diretora geral do hospital, enfermeira Patrícia Albuquerque, antes da implantação do kanban, não havia nenhum instrumento que contabilizava e analisava o tempo de permanência dos pacientes internados nas enfermarias e UTI do HRPS. “Era realizado um senso pelos enfermeiros do setor, em ocorrência, no entanto, esses dados não eram utilizados para calcular o tempo de permanência. Através de um monitoramento mais aprimorado da evolução dos nossos pacientes, melhoramos a qualidade no acolhimento destes e, consequentemente, ampliamos a resolutividade dos nossos leitos”.

Agora, segundo ainda explica a diretora, é possível fazer o diagnóstico sobre a demora do paciente em receber alta da UTI. “Quando constatamos o atraso, verificamos quais os motivos e tentamos resolver as pendências que fazem com que o paciente demore mais do que deveria”. Os bons resultados apresentados por essas ferramentas, apressaram a implantação do NIR (Núcleo Interno de Regulação), responsável por fazer a busca ativa de leitos e, consequentemente, aumentar o número de admissões.