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Maternidades temem alta demanda

Geral

27.06.2013

Caso a MEJC continue com interrupção na realização de partos, a situação de superlotação nas demais unidades da capital, para onde estão sendo encaminhadas as pacientes, deve se agravar. Segundo a diretora-médica da MEJC, a obstetra Maria da Guia, os profissionais vão interromper as atividades sempre que faltarem pediatras para compor as equipes de plantão, como aconteceu nesta quarta-feira (26).

Maria da Guia confirmou que todos as mulheres que chegarem para ter filho serão encaminhadas para a Maternidade das Quintas e para o Hospital Santa Catarina. “A não ser que alguma delas chegue na iminência de entrar em trabalho de parto, casos de emergência, realizaremos o procedimento”, esclareceu. Ocorre que as demais unidades já estão com os leitos ocupados. Somente a Maternidade de Felipe Camarão, na zona Oeste, dispunha de sete leitos até a tarde de ontem. O problema das lotações foi agravado com o fechamento da Maternidade Leide Morais no dia 15 de junho.

No Hospital José Pedro Bezerra, no conjunto Santa Catarina, os serviços de obstetrícia cresceram 20%, de acordo com a diretora, Maria da Guia de Araújo Silva. A unidade tem 100 leitos neonatais e mais 62 binômios, para a mãe e o bebê. Todos ocupados. O hospital realizava 15 partos por dia antes do fechamento da Maternidade Leide Morais, mas este número passou para 20 nesses primeiros 16 dias de interdição da Leide Morais. Por mês, entre 450 e 500 mães dão a luz na unidade, mas a diretora estima que esse número aumente para 600 em julho.

Na Maternidade das Quintas a situação é semelhante. São 43 leitos, que estão todos ocupados. De acordo com a diretora, Aloma Tereza Fonseca, a unidade realiza 280 partos/mês, entre cesarianas e normais. Aloma afirmou que atende hoje com a capacidade máxima e teme não dar conta da demanda, caso receba pacientes que seriam atendidas na MEJC.

Reprodução: Tribuna do Norte