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Médicos apontam falta de materiais e medicamentos

Geral

25.06.2013

O médico André Prudente declarou que os profissionais não estavam defendendo aumento salarial e nem se posicionando contra o ponto eletrônico, que todo servidor deve “bater”, mas essa, na sua opinião, “foi a única medida” tomada pelo governo até agora para melhorar os serviços públicos de saúde no Estado.

André Prudente denunciou, no encontro com o secretário estadual de Saúde, que muitas vezes o paciente tem de comprar um medicamento, porque lá no Hospital Gizelda Trigueiro não está disponível. Em algumas ocasiões, gasta R$ 100,00, mas depois é informado que o medicamento não é necessário por algum motivo e termina sem o dinheiro.

Ele confirmou perante o secretário que até “o comércio ilegal de medicamentos” é feito na porta do Hospital Gizelda Trigueiro, por conta do desabastecimento de materiais básicos “que faltam há meses”, como esparadrapo, muitas vezes substituído por fita adesiva. “Aqui não tem vagas de UTI e pacientes ficam sem respiração mecânica porque o aparelho está quebrado”.

O infectologista Antônio Araújo afirmou que atua há 40 anos no HGT, que passou por diversas crises, mas nunca viu uma situação como essa. “A gente pede mais qualidade para o atendimento dos pacientes”. O diretor técnico do HGT, Carlos Mosca, disse que 50% dos pacientes com problemas respiratórios, têm neoplasias do pulmão, mas muitos ficam internados por lá porque o Hospital do Câncer não recebe em virtude da falta de uma biópsia, que é feita pelo municípios, mas só agora está sendo assinada parceria com o HUOL.

Reprodução: Tribuna do Norte