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Médicos da rede municipal reivindicam piso nacional

Geral

03.02.2015


O primeiro dia do médico Luiz Roberto Fonseca à frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou com uma ameaça de paralisação dos médicos efetivos. A categoria reivindica o alcance, até 2018, do Piso estabelecido Fenam em R$ 10.991 para 20 horas semanais de trabalho. Em agosto passado, a  SMS chegou a apresentar a proposta de carga horária de 20 horas e 40 horas, com salário base de R$ 2.500 e R$ 5.000 respectivamente, mas recuou.

A última proposta foi de carga horária de 12 horas, 24 horas e 36 horas, mudando a matriz salarial para R$1.500, R$3.000 e R$ 4.500 respectivamente, para regime de plantão, o que desagradou a Comissão de Negociação e os médicos. Diante do impasse e, após mais de dez audiências de conciliação, a categoria tem assembleia às 19 horas de hoje e pode retomar greve, supensa ano passado. A decisão depende da conversa com o atual secretário Luiz Roberto.

O novo titular da Saúde, cuja nomeação para o cargo foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Município, recebe às 16h30 a direção do Sindicado dos Médicos do RN (Sinmed-RN) para negociar a elaboração do plano de carreira para o quadro efetivo de médicos. Para o médico Flávio Cunha Bezerra, caso a prefeitura não chegue a um acordo de um piso salarial de, pelo menos, R$ 5 mil para o início de carreira e de R$ 8 mil para o fim de carreira, nenhum profissional fará concurso público anunciado pelo município.

Cooperados
Os médicos ligados à Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed)-RN também ameaçam paralisar os serviços prestados devido ao atraso de três meses dos repasses, que somam R$ 4,15 milhões. Ontem, Luiz Roberto explicou que em virtude do Orçamento Geral do Município (OGM) só ter sido aberto na sexta-feira (30/01), somente hoje (3) deve ser feito o repasse para a Coopmed referente ao mês de novembro do ano passado.

Ontem, Luiz Roberto se reuniu com o chefe do Gabinete Civil, Jonny Costa para discutir o repasse e o compromisso de elaborar um calendário de pagamento, incluindo os repasses financeiros de dezembro de 2014 e janeiro de 2015.  O presidente da Coopmed-RN, Fernando Pinto de Paiva, disse que se não for feito nenhum repasse “a Cooperativa não vai aceitar nenhum serviço, a não ser que se estabeleça um calendário de pagamento”. Dos 1.500 associados à Coopmed-RN, 500 prestam serviço à prefeitura.

Fonte: Tribuna do Norte