O Sindsaúde-RN foi o único que respondeu ao Ministério Público Estadual, até às 16 horas de ontem, sobre a recomendação para que fosse garantida a prestação dos serviços públicos de saúde à população de Natal, com atividade de 50% dos servidores em greve.

Por intermédio da assessoria de imprensa, a 62ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde informou que no encaminhamento do Sindsaúde, foi dito que, em assembléia, a categoria deliberou pela manutenção de 30% dos serviços de plantão e de 24 horas, e a integralidade da paralisação nas unidades básicas de saúde. No entanto, levantamento do próprio Sindsaúde, aponta que nas unidades básicas mais de 50% dos servidores estão trabalhando.

Com relação ao Sindas, a Promotoria de Defesa da Saúde informou que o prazo para encaminhamento das informações terminou na segunda-feira (21), mas a direção do sindicato não encaminhou resposta. Já o prazo para o Sinsenat encerrava-se ontem. A presidente da entidade, Soraya Godeiro informou à TRIBUNA DO NORTE que a resposta seria enviada ao MPRN.

O MPRN esclareceu, ainda, que o secretário municipal de Saúde, Cipriano Maia, pediu um prazo até hoje para passar os dados sobre a adesão dos servidores à greve. Com essa informação, o Ministério Público pretende comparar os dados.

No Hospital dos Pescadores, nas Rocas, o técnico de enfermagem José Messias Gomes confirmou que só dois enfermeiros e três técnicos estão trabalhando, diariamente. Segundo ele, a unidade está atendendo os pacientes que já se encontravam internadas e aqueles que “chegam no vermelho”, em situação de risco de morte.

Reprodução: Tribuna do Norte