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Piscinas públicas aumentam o risco de transmissão de doenças do verão

Geral

19.02.2015

Você é daqueles que antes de entrar na piscina do clube, do prédio, faz o exame médico? No verão, essas piscinas costumam ficar lotadas e, com isso, aumenta o risco de transmissão de várias doenças, comuns nesta época do ano. Por isso, é preciso muito cuidado. O Bem Estar mostrou como tratar e evitar essas doenças. Participaram do programa a nossa consultora e dermatologista Márcia Purceli e o oftalmologista Samir Bechara.

O exame pode ser realizado por qualquer médico que esteja apto a reconhecer as doenças. Ele precisa ser feito de três em três meses. Através dele, é possível detectar alguma doença de pele, como micose, frieira, molusco contagioso.

O molusco contagioso aparece mais em crianças. É uma bolinha brilhosa e umbilicada e não há como prevenir. O tratamento é feito com um dermatologista. A micose, seja na unha ou nos pés (frieiras), é causada por fungos. Pessoas com micose não podem entrar em piscinas, mesmo que a área afetada esteja coberta. O tratamento é longo e também deve ter o acompanhamento de um dermatologista.

Já o pano branco, herpes e psoríase são doenças que não são transmitidas através do uso comum da piscina.

A piscina pode irritar os olhos e ser uma fonte de infecção. É preciso ter bastante cuidado com os olhos, não só no verão. Conjuntivite, terçol e blefarite são algumas das doenças desta época do ano. E você sabe a diferença entre os três? Terçol e blefarite surgem na pálpebra e não são contagiosas, enquanto a conjuntivite afeta o olho e é contagiosa.

O terçol é uma infecção de uma glândula do cílio causada por bactérias. A prevenção é a boa higiene e o tratamento dura cinco dias, em geral. O tratamento é feito com pomadas, colírios e compressas quentes. Já a conjuntivite pode ser causada por vírus, bactéria ou reação alérgica. Para tentar evitar a doença, não coce os olhos, não compartilhe maquiagem e faça a limpeza das mãos regularmente. O tratamento dura entre sete e 15 dias e é feito com antibióticos ou colírios antialérgicos e compressas geladas.

Fonte: G1