As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns no Brasil. A evolução da epidemia da AIDS e o aumento de casos de sífilis vêm afetando de maneira especial as gestantes e trouxe, como novo desafio a ser enfrentado, o controle da transmissão vertical (TV) do HIV e da sífilis. Por conseguinte, a TV da sífilis e do HIV acaba por determinar altas incidências de perdas gestacionais e de ocorrências de doenças congênitas (AIDS e sífilis), quando não há abordagem correta. A redução da TV do HIV e Sífilis é um componente importante da política de prevenção da mortalidade materno-infantil do Pacto pela Saúde do Ministério da Saúde de 2006. O acesso ao pré-natal, diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para o controle desses agravos. Nesse contexto, a Secretaria Estadual de Saúde por meio da Coordenação de Promoção à Saúde elaborou o Plano para Redução da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatite B no Rio Grande do Norte, que propõe a melhoria da qualidade da atenção à saúde da mulher e do seu filho, durante a gestação, parto e o puerpério. O cumprimento das ações e das metas propostas neste plano depende do envolvimento dos três níveis de governo, por meio da atuação de gestores, profissionais de saúde e de organizações da sociedade civil.