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Sair do fundo do poço para a superfície

Geral

21.09.2012

A deputada Fátima Bezerra (PT), também criticou a crise e a falta de ações do governo. “Os meus mandatos foram gestados com o acompanhamento e apoio da sociedade civil organizada. Estou à disposição para mediar e encontrar uma saída junto ao governo federal para o caos que vive a saúde pública do RN”. E ainda criticou a governadora: “É necessário que a governadora Rosalba Ciarlini escute o Fórum de Saúde do RN, que é formado por diversas entidades, inclusive o Ministério Público do SUS, e modifique a política que leva à terceirização da saúde pública”.

Esta semana o senador Paulo Davim (PV) também se disse preocupado e que tinha ido ao Ministério da Saúde tentar resolver o problema. “Estamos vivendo a crônica da morte anunciada. A situação está tão grave que não vejo outra alternativa a não ser a presença ostensiva dos técnicos do Ministério e do envio de recursos. Sairíamos do fundo do poço para a superfície. Só assim as autoridades locais teriam condições de planejar alguma coisa para o futuro”, disse o senador.

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) afirmou que o problema é uma questão de competências. Ele criticou a falta de gestão. “O que estamos vivendo é a ponta do iceberg de uma crise de gestão. Apesar de a saúde ser subfinanciada nacionalmente, o que indica que o que é colocado no orçamento não é suficiente, mas nos passa claramente a falência da rede ambulatorial na rede municipal têm pressionado sobretudo os hospitais de trauma”.

Marinho acredita que a intervenção do MS na Sesap é “uma medida extrema, uma interferência indevida”. E defende: “É preciso que o Estado assuma seu papel de comandante desse processo, e Natal o de líder da Grande Natal. Vemos uma rede sobrecarregada, de trauma, em função dos problemas ambulatoriais. Aqui pode chegar o Ministério e até a ONU, mas se não organizarmos o sistema pela base, o problema não será resolvido”.

O DN também tentou contato com os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves (PMDB), e os deputados Fábio Faria (PSD), João Maia (PR) e Paulo Vagner (PV),mas não obteve resposta.