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Secretaria de Saúde ressalta importância da atualização da caderneta de vacinação

Geral

11.11.2015

Vacinar é uma das maneiras mais eficazes para manter a saúde da criança. Do nascimento aos três anos de idade as crianças devem receber doses de vacinas para prevenir doenças como a varíola (que já foi erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela e outras que podem deixar sequelas graves e até causar a morte. A vacinação na rede pública é gratuita e depende do rigoroso acompanhamento que os pais devem ter para manter atualizada a caderneta de vacinação da criança.

Em Natal, os pais ou responsáveis podem buscar as unidades básicas de saúde do município para cumprir o calendário de vacinação previsto pelo Ministério da Saúde para crianças de 0 a 5 anos. Coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as ações de vacinação têm como principal objetivo erradicar, eliminar e controlar doenças.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Vigilância Epidemiológica (SVE) do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) esclarece a população a respeito de alguns mitos, sintomas das doenças imunopreveníveis e formas de transmissão.

A chefe do Setor de Vigilância Epidemiológica da SMS, Aline Bezerra, explica que alguns mitos causam medo e prejudicam a adesão às vacinas. Dizer que o mercúrio presente em vacinas causa autismo é uma informação falsa. É cientificamente comprovado que a concentração de mercúrio no timerosal (conservante de algumas vacinas) é baixa e não traz risco à saúde.

Receber mais de uma vacina ao mesmo tempo sobrecarrega o sistema imunológico também é um mito. Além de segura, a prática é incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois reduz a necessidade de deslocamentos até os locais de vacinação. A estratégia torna mais simples manter a carteira de vacinação em dia e, consequentemente, ajuda a aumentar as coberturas vacinais.

Um mito que tem prejudicado a saúde das mulheres é dizer que as gestantes não podem se vacinar. Vacinas inativadas como a da gripe, da hepatite B e a tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) são importantes para a proteção das grávidas, do feto e do bebê após o nascimento. Outras vacinas inativadas também podem ser recomendadas pelo médico, de acordo com as características da paciente. Já as vacinas atenuadas (febre amarela, tríplice viral, varicela, herpes zóster) em geral estão contraindicadas. É importante lembrar que a gestante deve consultar o obstetra antes de se vacinar.

Outro mito é dizer que mulheres que estão amamentando não podem ser vacinadas. Pelo contrário, a vacinação evita que a mãe transmita de eventuais vírus ou bactérias ao bebê. A única não recomendada antes de a criança completar seis meses de vida é a da febre amarela, exceto para mulheres que vivem em áreas de risco. Mulheres que amamentam também devem consultar o médico antes de se vacinar.

As vacinas não causam esclerose múltipla. A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central caracterizada pela destruição da membrana que protege os neurônios. Segundo o Center for Disease Control (CDC), não há evidências científicas que comprovem a relação entre a vacinação e o desenvolvimento dessa doença.

Fonte: Jornal de Hoje