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Sequenciador de DNA portátil do tamanho de um pendrive

Geral

20.10.2015

Mini-sequenciador genético

Depois de alguns anos de promessas, o sequenciador de DNA que pode ser plugado em uma porta USB está finalmente prestes a chegar ao mercado.

Batizado de MinION, o sequenciador portátil é fruto de anos de desenvolvimento por uma equipe da Universidade de Oxford (Reino Unido), que criou a empresa Oxford Nanopore para comercializar a tecnologia.

Protótipos do aparelho foram distribuídos para centenas de laboratórios ao redor do mundo para avaliação.

Agora, uma equipe internacional coordenada pelo Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) deu o aval final atestando que os resultados do MinION são confiáveis.

Nanoporo

Sequenciador de DNA portátil
O sequenciador de DNA portátil funciona plugado à porta USB de um computador e dá o resultado em cerca de 20 minutos. [Imagem: Oxford Nanopore/Divulgação]

 

O aparelho funciona com uma tecnologia inovadora e promissora para o futuro – mediante novos desenvolvimentos – chamada nanoporo, um buraco finíssimo por onde a molécula de DNA "escorrega".

Conforme desliza, a molécula de DNA altera a corrente elétrica que flui pelo material onde foi escavado esse nanoporo. As alterações na corrente elétrica permitem então deduzir quais são as bases que estão passando a cada momento.

O aparelho ainda não é capaz de sequenciar genomas humanos, mas pode fazer a diferença na identificação de doenças transmitidas por bactérias e outros patógenos, cujas moléculas de DNA são menores e adequadas ao sequenciamento com a tecnologia de nanoporos.

Democratização

"O dispositivo funciona bem agora, particularmente para genomas virais e bacterianos, de forma que você pode enviá-lo a qualquer lugar e saber que terá o mesmo resultado. Nós estamos vislumbrando uma democratização do sequenciamento genético em um futuro não muito distante," disse Mark Akeson, um dos inventores do aparelho.

A empresa ainda não anunciou o preço do sequenciador genético portátil e nem quando as primeiras unidades começarão a ser comercializadas.

Fonte: Diario da saúde