Sindsaúde faz assembleia nesta quarta
Geral
10.06.2014
Uma mesa formada pela Secretaria Municipal de Saúde e Sindicato dos Servidores Municipais de Saúde definiu ontem (9) os encaminhamentos para um projeto que deve alterar parte da Lei 120, sobre o plano de carreira dos servidores. Com a definição de alguns pontos consensuais, entre eles o de reajuste das gratificações, o Sindsaúde vai apresentar as propostas à categoria, em greve há 55 dias, na assembleia marcada para esta quarta-feira (11).
Helena Maziviero
Cipriano Maia garantiu que projeto que altera PCCS vai para a Câmara até a próxima sexta-feiraCipriano Maia garantiu que projeto que altera PCCS vai para a Câmara até a próxima sexta-feira
O secretário Cipriano Maia lembrou que a mesa é permanente, com reuniões mensais, e existe desde abril do ano passado. Porém, mesmo não se tratando de uma negociação de greve, os pontos trabalhados poderão ajudar nas negociações para o fim da paralisação. “Essa discussão não é nova. Tivemos consenso em alguns pontos e estava previsto que mandássemos esse projeto amanhã (hoje) para a Câmara. Porém foram definidos alguns ajustes. Com isso, a gente deve enviar o projeto para a Câmara até a sexta-feira (13)”, afirmou. “O apelo é de que os serviços sejam normalizados o mais rápido possível”, disse.
Ao sair da reunião, a diretora do Sindsaúde, Célia Dantas, afirmou que as negociações não avançaram como o esperado. De acordo com ela, apesar de as discussões sobre os plantões eventuais atenderem à expectativa, o reajuste em 10% das gratificações (bem abaixo dos 37% pedidos) ainda devem ser analisados pelos servidores. “Nós vamos aguardar um documento em que o secretário vai pontuar tudo o que foi acordado. Se estiver tudo certo, vamos apresentar à categoria na quarta-feira (amanhã)”, explicou.
Quanto ao aumento salarial, o secretário destacou que em março foram aprovados reajustes de 8%, com mês de referência em janeiro, para a data base dos dois últimos anos, em que os funcionários da saúde não tiveram reajuste. Para este ano, será concedido, segundo ele, 5,68% sobre os salários e os 8%. Desta forma, seriam 14%,13% de aumento aprovados neste ano. O impacto na folha de pagamento alcançaria R$ 35,85 milhões. Também presente à reunião, o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas), que já suspendeu a greve, discordou da “avaliação de desempenho” que deverá ser aplicada para as gratificações de R$ 150 reais. A proposta da SMS é de que até o próximo ano, ela seja aplicada também para todos os servidores.
Reprodução; Tribuna do Norte