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Terapia com répteis e moluscos ajuda crianças a lidar com diversidade e ganhar confiança

Geral

26.08.2014

Cobras, lagartos, jacarés e outros animais nada fofinhos estão sendo usados para auxiliar pessoas com diferentes transtornos e deficiências.

Esses bichos, diferentemente de cachorros e cavalos, tradicionalmente usados na chamada terapia assistida por animais, não costumam gerar empatia logo de cara. Mas psicólogos, biólogos e veterinários dizem que a convivência com os répteis também pode trazer benefícios.

Segundo Daniela Gatti, psicóloga da ONG Walking Equoterapia, de São Paulo, que usa os répteis há três meses, os animais são escolhidos segundo o perfil de criança e o objetivo traçado na terapia.

Para isso, ela conta com a ajuda do biólogo Diego Sanchez da SOS Ambiental, empresa que fez parceria com a ONG e cede os animais, todos certificados pelo Ibama.

Uma criança com TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade) pode, por exemplo, trabalhar com um jabuti, animal mais lento que exige calma e atenção. Eduarda Mamono, 7, que tem o transtorno, recebeu a missão de “cuidar” de uma iguana –alimentá-la e limpá-la– e até a equilibrou na cabeça.

Reprodução: UOL