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Vitamina do sol

Geral

24.08.2015

Isaac Ribeiro
Repórter

Apesar do nome, a vitamina D é, na verdade, um hormônio essencial para o nosso organismo. Sua ausência pode causar várias complicações. Porém, pouco sabemos sobre essa substância, que tanto pode nos proteger. Sua principal fonte de produção é a exposição solar, principalmente aos raios UVB, embora alguns alimentos também a forneçam, bem como suplementos.

Mas o fato de viver numa cidade ensolarada como Natal não  significa dizer que seus habitantes não possam apresentar alguma carência desse vitamina peculiar.

A vitamina D é fundamental para nossa saúde. Mais: ela é necessária! Entre os benefícios comprovados estão o fortalecimento dos ossos, proteção ao coração, certeza de uma gravidez segura, controle e prevenção ao diabetes, fortalecimento dos músculos.

Estuda-se sua ação benéfica no tratamento de doenças auto-imunes, na prevenção e ajuda no combate ao câncer, prevenção de gripes e resfriados, diminuição do risco de morte prematura, além de ser boa para autistas e ainda previne o autismo durante a gestação, por ser importante para o desenvolvimento do cérebro.

A deficiência ou insuficiência da vitamina D no organismo favorece o  aparecimento de 17 tipos de câncer, como os de mama, próstata e melanoma.

O sol é responsável por 80% a 90% da vitamina D que recebemos. Os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são responsáveis pela síntese desse hormônio essencial. Funciona mais ou menos assim: quando uma fração de UVB incide sobre a pele, são formadas grandes quantidades de  colecalciferol (vitamina D3), a partir de um tipo de colesterol presente na derme. Formado na pele, o  colecalciferol entra na corrente sanguínea e vai parar no fígado, sendo convertido em calcidiol, forma como é estocada no organismo.

Mas é preciso também ter cuidado com o tempo e a forma de se expor ao sol, já que existe o risco também do câncer de pele.

Mas é bom saber que ao tentar se proteger com filtro solar, não haverá absorção da vitamina, já que o produto bloqueia os raios UVB. É onde reside a polêmica com os dermatologistas, que indicam a exposição de dez a vinte minutos ao sol, apenas das 9h às 15h, como suficiente para atuar na síntese da vitamina D, dependendo da pele do paciente e da área exposta. A nutricionista Mychelle Kytchia recomenda aliar a exposição ao sol a uma dieta rica nos alimentos fontes, como forma de garantir a vitamina D no organismo.

Fonte: Tribuna do Norte